O autor, a partir da experiência prática com usuários compulsivos de drogas, internados em uma clínica psiquiátrica, desenvolve a hipótese de que estes pacientes não possuem desenvolvida a capacidade para pensar de forma simbólica, conseqüente a uma falha no exercício da função paterna na sua formação. Esta limitação à simbolização estaria na origem de um comportamento onipotente, que inclui, entre suas formas de manifestação, o uso compulsivo de drogas. O uso de drogas funcionaria como um ?objeto transicional?, utilizado principalmente durante a adolescência, período interpretado como um ?espaço potencial?. A internação hospitalar seria um recurso de grande utilidade se pudesse exercer a função paterna para o desenvolvimento do indivíduo que ali se interna, bem como, para sua família.
Referências para citação: GADBEM, M. M. A Carreira do Drodadicto. 2004. 200f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas). Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.
Obs.: Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UNICAMP.