OBSERVATÓRIO BAIANO SOBRE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

CETAD Observa

A participação da genética nas dependências químicas

Este artigo procura examinar a questão da herdabilidade nas dependências químicas. Através da revisão de estudos em famílias, em gêmeos e de adoção, encontramos evidências para afirmar a importância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Essa transmissão pode ser melhor compreendida através de um modelo epigenético de desenvolvimento do transtorno onde condições biológicas hereditárias associem-se a situações ambientais ao longo da vida para a produção da dependência. Neste artigo apresentamos essas condições biológicas intermediárias vinculadas ao alto risco para dependência, focadas no caso do álcool e da cocaína. Por fim, descrevemos os estudos moleculares que vêm estabelecendo associações entre polimorfismos e as dependências, com relevo para o sistema dopaminérgico.

Referências para citação: MESSAS, G. P. A participação da genética nas dependências químicas. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 1999, vol.21, suppl.2, pp. 35-42.

Obs.: Material linkado com o banco de dados do Scielo.

Arquivo Publicações: 
Assunto: 
Drogas e saúde
Autor(a):: 
MESSAS, G. P.
Palavras Chaves: 
Dependência de drogas; genética epidemiológica; genética molecular, álcool; cocaína; modelo epigenético