Objetivo
Analisar a vulnerabilidade social de famílias que convivem por tempo prolongado com o comportamento aditivo de um de seus membros.
Métodos
Estudo transversal, com familiares de 29 usuários de drogas, internados com trauma físico associado à intoxicação por drogas de abuso entre abril a setembro de 2014. Utilizou-se o Índice de Vulnerabilidade das Famílias Paranaenses, composto pelas dimensões: adequação do domicílio; perfil e composição familiar; acesso ao trabalho e renda e escolaridade. Os dados foram analisados por medidas de tendência.
Resultados
Os usuários tinham média de idade de 40,1 anos e comportamento aditivo médio de 20,8 anos. Apenas três famílias não estavam em vulnerabilidade social, e a maior vulnerabilidade foi em relação ao acesso ao trabalho e renda (79,3%) e escolaridade (82,6%), com relação proporcional entre essas dimensões.
Conclusão
Encontrou-se agravamento da vulnerabilidade em indicadores de longo prazo, proporcional aos anos de enfrentamento às drogas.
Referências para citação: REIS, Lúcia Margarete dos e OLIVEIRA, Magda Lúcia Félix de.Vulnerabilidade social em famílias que convivem com comportamento aditivo por tempo prolongado. Acta paul. enferm.[online]. 2017, vol.30, n.4, pp.412-419. ISSN 1982-0194. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201700061.
Obs.: material linkado com o banco de dados Scielo.